Como instalar e jogar o Pou, sucesso do Android, no computador

Como instalar e jogar o Pou, sucesso do Android, no computador

Aprenda a criar um gadget virtual em seu Android e curtir games em seu pc.

Você já deve ter ouvido falar no Pou, um bichinho virtual que está fazendo sucesso nos smartphones com Android. Ele é similar aos antigos Tamagotchis e você pode brincar, alimentar o bichinho, dar banho, participar de mini games e ganhar moedas em troca.
Com as moedas, você garante comida, roupas e itens extra para a brincadeira. No entanto, ela não está oficialmente disponível para computadores, mas isso não é problema para quem acompanha o Tecmundo.
Aqui, vamos ensinar uma forma simples e prática de instalar e se divertir com o Pou em seu computador, sem precisar ter um gadget com Android para isso. Siga o tutorial abaixo e bom divertimento!

Cadastro e instalação

Como instalar e jogar o Pou, sucesso do Android, no computador
O primeiro passo é fazer o cadastro no Genymotion. Em “Sign up”, basta incluir seu email e escolher um nome de usuário e senha (a senha deve conter ao menos um número). Clique em “I accept terms of privacy statements” e “Sign up”. Em seguida, entre em sua caixa de emails e confirme o registro.
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Depois que você estiver com seu cadastro confirmado, baixe o sistema clicando em “Download Genymotion” e “Windows 32/64 bits (with VirtualBox)”.
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Ao iniciar a instalação, ele vai analisar seu computador e, caso você ainda não tenha uma máquina virtual, ele vai perguntar se você gostaria de criar uma. É só clicar em “Yes” para confirmar.
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Assim que o sistema estiver instalado, faça login com seu nome de usuário e senha (os mesmos que você cadastrou no site). Clique em “Connect” e aguarde o login ser finalizado.
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Com isso, o software vai abrir uma página para que você escolha seu dispositivo virtual. Na lista que fica na base da tela, escolha qualquer opção que diga “with Google Apps”. Você pode fazer a escolha com base da resolução da tela apresentada em cada item.
Depois de ter selecionado, clique em “Add”. Uma nova janela vai aparecer e, nela, você só precisa clicar em “Next” e aguardar a instalação da máquina virtual. Ao final, clique em “Create” e a configuração é feita automaticamente.
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Ao clicar em “Finish”, você volta para a página inicial do Genymotion. Ali, é possível conferir suas máquinas virtuais. Dê dois cliques sobre a máquina instalada e negue o pedido de configuração que aparece em seguida.

É hora da diversão!

Após alguns segundos, uma janela de emulação do smartphone vai aparecer em seu computador. Você pode utilizar seu mouse normalmente para configurar o “aparelho” como se fosse um gadget real. Então, encontre a Play Store na lista de aplicativos e clique para abrir.
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Na página que aparece, pesquise por “Pou”, instale o app e pronto! Agora você pode se divertir sem limites com o bichinho virtual, sem precisar ter um Android para isso. Se quiser, você pode repetir o processo com outros games e aplicativos.
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Atenção: caso você não consiga abrir a máquina por meio do Genymotion, utilize o “Oracle VM VirtualBox”, que é instalado juntamente com o sistema. Ali, você tem acesso às máquinas virtuais já instaladas em seu computador. É só clicar no aparelho desejado e selecionar "iniciar".

Como os hackers poderiam fazer seu celular se voltar contra você?

Como os hackers poderiam fazer seu celular se voltar contra você?

Roubo de senhas, captura de imagens e até mesmo transmissão de suas ligações estão entre os perigos aos quais você está exposto.
Como os hackers poderiam fazer seu celular se voltar contra você?

O que um malware pode causar em seu aparelho? Perda de dados, falhas no software ou qualquer problema que poderia ser resolvido com a restauração completa do sistema estão entre as respostas mais básicas. Isso tudo, por mais perigoso e trabalhoso que possa ser, não é, de fato, um problema muito grave.
Mas nem só de danos recuperáveis vive um malware — aliás, nem só de danos perceptíveis, melhor dizendo. Exemplo disso é o app malicioso DroidWhisperer, criado por Kevin McNamee, um pesquisador da área de segurança da Kindsight. Ele escondeu o malware junto de um Angry Birds e começou a distribuir o aplicativo em uma loja não oficial.

Ao instalar o jogo desta loja, sem perceber, o usuário instalava também o aplicativo do mal. Sem ser notificado de nada, ele concedia autorização para capturar áudio do microfone, relatar sua posição exata e ainda baixar sua lista de contatos, permitindo a utilização desses dados de uma forma nada benéfica. E tudo isso de modo silencioso, comandando o aparelho hackeado pela internet.

Você não está sozinho

Mas você pode pensar: este aplicativo foi feito em forma de teste, pode ser que não se torne realidade. E, sim, de fato, pode ser que nenhum hacker — ou agente de algum governo querendo espionar seus cidadãos ou ainda algum barão da comunicação em busca de maior audiência — faça algo do gênero.
Por outro lado, a criação do DroidWhisperer por uma empresa de segurança foi mais simples do que se pode imaginar. “Nós usamos as APIs [interface para a programação de aplicativos] oferecidas pelo Android”, garante McNamee, mostrando que, com o conhecimento certo, os espiões terão seu trabalho de adaptar o malware ao Android facilitado por uma ferramenta especial.

Central de controle

Você faz uma ligação e um aplicativo que você instalou sem garantir a procedência está captando áudio do seu microfone e transmitindo tudo para outra pessoa. Sem que você perceba, sua câmera começa a tirar fotos suas e enviar as imagens para este espião.
No caso do DroidWhisperer, isso tudo é bem simples. Por meio de um painel de controle é possível ver todos os aparelhos conectados, acessando o conteúdo enviado por eles como se acessa um gerenciador de arquivos, tudo via internet, sem nenhuma conexão cabeada.
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Imperceptível

Além disso, ele pode capturar áudio, vídeo, lista de contatos, número identificador do aparelho e até mesmo enviar mensagens em forma de popup — o que dá até um ar sobrenatural para a espionagem. Esse conjunto de ações pode ser feito com o malware sem levantar qualquer suspeita no usuário ilegalmente monitorado.
O grande aliado do DroidWhisperer é a sua quase invisibilidade. Para evitar ser percebido, o malware é capaz de reduzir completamente o volume do aparelho, então fica praticamente impossível notar quando ele está agindo. Para o caso de aparelhos que exibem pré-visualização de uma foto recém-tirada, ele reduz o tamanho da exibição a um único pixel, outra malandragem para continuar imperceptível.

Ninguém está a salvo?

Claro que, até o momento, nenhum problema do gênero foi identificado em nenhum aparelho ao redor do mundo. A criação de McNamee ainda está restrita aos laboratórios, mas serve de alerta para os desenvolvedores de sistema e as empresas de segurança, mostrando que eles ainda devem trabalhar duro para garantir a segurança de seus usuários.
Para os que acham que apenas o Android é o problema, o pesquisador faz um alerta. “O telefone é um tipo de dispositivo de ciber-vigilância muito poderoso”, afirma, concluindo que “o Android é uma plataforma muito flexível para se trabalhar... [Porém] acredito que o mesmo pode ser feito com o iOS”.
Então, independente de usar um sistema ou outro (ou Windows Phone, BlackBerry e por aí vai), as dicas continuam as mesmas: baixe aplicativos de lojas certificadas e fique atento ao que realmente está sendo instalado em seu smartphone.